sábado, 16 de agosto de 2014

In The Flesh, more like In The Feels

BOM DIA, PISSOUINHAS QUILIDAS DO CORASSAUM DA TITIA! COMO VÃO MEUS SEGUIDOREZINHOS? TÁ TODO MUNDO BONZINHO E AMIGUINHO?
Ok vamos parar com a titiazice, porque hoje eu tenho uma novidade ÓTIMA pra compartilhar com vocês.
Recentemente eu resolvi dar uma parada na minha fic de Don't Starve e voltar para os meus fandoms, que estavam um tanto quanto abandonados. E assim, é claro, eu mergulhei numa avalanche de feels, porque eu voltei a ver Fullmetal Alchemist, Pushing Daisies (só falta um ep pra eu acabar, por isso eu estou enrolando, hehe) e ler Harry Potter e outras fanfics da net. E eis que no meio da minha eterna procura por coisas novas para se ver, eu descobri - através de posts no Tumblr (afinal o Tumblr é um lugar muito bom para se achar todo tipo de coisa) - uma série nova chamada In The Flesh.
A sinopse dela pareceu tão interessante que eu pensei "WOW, WOW, EU TENHO QUE VER ESSE TROÇO, NÃO TÔ FAZENDO NADA MESMO (cof cof, ignorando todos os fandoms que eu citei acima)". E fui conferir pra ver se valia a pena mesmo, e como esperado, foi amor ao primeiro episódio. Porque, cara. Na. Boa.
A série é curtinha, só tem 9 episódios, então vocês podem muito bem assistir sem que isso tome muito tempo da sua vida.
É uma série sobre zumbis. Primeira surpresa. Em que universo uma série sobre monstros que babam e mordem vai ser uma coisa profunda e interessante? Bem, porque pra começar, eles não são mais monstros que babam e mordem. Eles eram, mas agora eles foram curados e puderam voltar para as suas (errm) vidas de antes.
Antes e depois. Ya see?
POR ISSO, UM AVISO: quem tá esperando série de apocalipse zumbi que nem Walking Dead, saiba que não tem nada a ver. Não dá nem pra comparar. E com isso eu não quero dizer que uma seja melhor que a outra, só que elas são tão diferentes que comparar as duas seria o mesmo que comparar Pushing Daisies com Sherlock.
O problema explorado nessa série (que talvez alguns de vocês já estejam imaginando) é: agora que os zumbis estão voltando para as suas casas, como a sociedade vai aceitar isso? Vai ficar todo mundo de boa, feliz de rever entes queridos perdidos? Ou vão ficar com medo e desconfiados de conviver com pessoas que até a pouco tempo eram criaturas devoradoras de cérebros? Bem, adivinha. Adivinharam? A resposta é sim.
Nosso protagonista lindo, fofo e adorável Kieren Walker é um SFP, ou seja, um sofredor da Síndrome de Falecimento Parcial (aka um zumbi curado) e está voltando para sua casa, em Roarton, que é a cidade mais preconceituosa o possível com pessoas como ele.
Lá foi um dos lugares com um exército (a Força Humana Voluntária, HVF) mais ativo contra os zumbis durante a Ascenção (ou seja, o apocalipse zumbi antes de todos serem curados). Depois que tudo acabou, no entanto, eles mantiveram a armada e continuam atacando todos os zumbis que eles encontram, e sim, isso inclui SFPs.
O Kieren precisa viver escondido, disfarçando a cara dele com maquiagem e lentes de contato e ser o que todo mundo chamaria de "uma pessoa normal", se não o pessoal começa a ficar agressivo. E pra piorar, a irmã dele é um membro da HVF.
Felizmente milagres existem e a família do Kieren ficou feliz demais por ter ele de volta pra tentar assassiná-lo. Mas não podemos dizer a mesma coisa da maioria da população de Roarton. Vocês não sabem o quanto de gente ignorante e estúpida tá concentrada lá. Tem o Vigário Oddie, o cara que manda na cidade toda, e que é inimigo declarado dos ex-zumbis, pregando coisas sobre eles serem monstros horríveis que matam só por matar. Ele é ouvido por todos os veteranos da armada, claro, que são um povo de mente muito fechada, principalmente o Gary. Depois do vigário aparece uma mulher pior ainda, a Maxine Martin. E tem o pior deles, o lider da Força Humana Voluntária, o Bill. Pensa num cara que odeia tudo. Esse é ele.
O interessante é: o Bill era o pai de um tal de Rick, que aparentemente foi a causa da morte do Kieren (o jeito como ele morreu antes de virar um zumbi). Por causa do Kieren, o Rick entrou no exército, mas acabou morrendo no Afeganistão, e depois disso o Kier ficou tão depressivo que cometeu suicídio. E aí resolveu levantar do túmulo pra comer alguns cérebros, mas isso não foi culpa dele.
Infelizmente ele é o alvo principal do Bill, porque o pior de tudo é que o Bill já odiava o Kieren antes de ele virar um zumbi também, por... motivos.
Vocês não fazem ideia do quanto eu amei essa série, gente. Eu estou no quarto episódio, e sinceramente, ela fala de tanta coisa. O Kieren é tão fofinho, tipo, ele é um daqueles personagens que você sente que precisa proteger e abraçar regularmente, mas espera só até ele ficar com raiva, ele é a bola de sarcasmo mais assustadora ever. Também tem a Amy Dyer, que é a zuera mais feliz do mundo e não tá nem aí pra o que pensam dela, tem a Jem, irmã do Kieren, que conseguiu aprender as diferenças entre monstros e pessoas, o Rick, que no começo pode não parecer tão legal mas eu tenho quase certeza de que ele é a primeira coisa que vai te fazer chorar nessa série, enfim, muitos outros, e espera só até você conhecer o Simon, ele vai virar essa série de cabeça pra baixo.
É tudo tão bem feito, sabe, a história é super bem escrita, os personagens parecem pessoas de verdade, cada uma com suas qualidades, defeitos e problemas, os temas são sobre preconceito, discriminação, diferenças, cada lado tem tanto extremistas quanto pessoas que só queriam viver a vida (ou a morte) delas e ficaram presas no meio daquilo tudo, etc... CARA, IN THE FLESH É TÃO PERFEITO.
Eu super recomendo vocês assistirem, até porque depois DISSO TUDO, POR ALGUM MOTIVO A SÉRIE TÁ CORRENDO RISCO DE SER CANCELADA. Eu não sei como que In The Flesh conseguiu ficar em risco de extinção, mas felizmente o Tumblr está fazendo uma campanha pra salvar a série. De qualquer jeito eu precisava postar aqui porque eu ando tão viciada nisso que tinha que escrever alguma coisa pra contar pra vocês e quem sabe vocês não resolvem assistir também? :3
Eu vou deixar o link no final da postagem, junto com um post no tumblr e uma coisa que a minha amiga Carol escreveu sobre os personagens. E se depois dessa postagem vocês resolverem assistir, ESPALHEM A SÉRIE PRA TODO MUNDO, ISSO É UMA ORDEM!!! E saiam escrevendo a hashtag #SaveInTheFlesh pra todo lado no facebook e no tuíter porque pode ajudar, né.

Enfim, foi isso, povo. É melhor eu parar de falar e deixar vocês assistrem antes que eu solte algum spoiler ou essa postagem fique maior do que a dissertação sobre o Loki. Até mais, gente! Para todos que resolveram assistir a série depois desse post, YAY, QUE LEGAL, LET'S PARTY, EU ESTOU AQUI PARA AS LÁGRIMAS DE VOCÊS.
BYE, SEUS LINDOS!

O post da Carol sobre os personagens: http://www.polyvore.com/theres_what_believe_then_theres/set?id=133799006
Ajude a salvar a série, gente, sua ajuda é sempre bem-vinda. http://isashi-nigami.tumblr.com/post/96971687010/sergio-mi-todo-cmon-guys-only-156-more
Meu outro blog: http://www.blobelle.blogspot.com.br/
Meu Tumblr: http://isashi-nigami.tumblr.com/
Meu perfil no Nyah: http://fanfiction.com.br/u/262886/

Não pereça por absência de recursos alimentícios.

"Say, pal. You don't look so good. You'd better find something to eat before the night comes."

BOM DIA, VIAJANTES QUE VIERAM DE LONGE PARA ACHAR ESTE PEDAÇO DE BLOG ESQUECIDO NAS TREVAS! Se ainda tiver aí, obrigada por não me abandonarem, seus lindos, eu amo todos vocês.
Então, então, eu sei que sumi. Eu passo por esses momentos de crises existenciais mesmo em que eu ESQUEÇO que eu tenho blogs pra atualizar, hehe. ^^
Ultimamente eu não ando fazendo muita coisa de interessante, não desde a viagem. As aulas voltaram e é tudo a mesma coisa de sempre. Mas eu posso falar de coisas que eu comecei a fazer durante as férias, e que têm mantido minha mente e criatividade vivas e funcionando.
Sentem-se porque é uma longa história.
Na verdade não é, mas ler um texto no computador em pé deve ser cansativo pacas, então só pra vocês ficarem mais confortáveis né. Heh.
Bem, isso vai acabar virando uma longa história se eu não parar de enrolar, então vamos começar.
Meu irmão tá sempre pedindo pra eu jogar mais videogame. Do mesmo tanto que todo mundo na casa pede pra ele ler mais, mas enfim. Só que eu sou tipo uma TRAGÉDIA pra videogames, até eu aprender os controles a partida já acabou. Mas eis que de vez em quando na vida eu acho jogos que eu considero jogáveis e acabo me viciando neles. Como por exemplo, Minecraft, Portal, Silent Hill - Shattered Memories, e agora, Don't Starve.
Eu não sei o que eu achei tão interessante em Don't Starve, mentira eu sei sim mas vamos descobrir. Então deixa a titia contar um conto de fadas para vocês.
Era uma vez o nosso primeiro personagem jogável, um jovem cientista chamado Wilson.

(o estilo desse jogo é assustadoramente adorável, parece coisa do Tim Burton)
Numa noite chuvosa, ele estava em seu velho laboratório fazendo experimentos, mas todos explodiram na cara dele, e pelo jeito desanimado que ele ficou, acho que a intenção dele não era bem essa.
Eis que o rádio dele começa a falar com ele. Uma voz estava dizendo que poderia dar a ele um conhecimento incrível e proibido que com certeza iria ajudá-lo.
Wilson, bastante interessado, concordou. E com o conhecimento do cara do rádio, ele construiu uma misteriosa máquina.
O cara do rádio mandou ele apertar a alavanca da trapizonga e finalmente conhecer todos os mistérios e segredos que um mundo inteiramente novo tinha a oferecê-lo. Wilson então ligou a máquina.
Acho que ser agarrado por garras monstruosas que saíram do chão e ser puxado pra dentro da máquina também não era a intenção do Wilson, mas como que o Maxwell ia saber, né?

E foi assim, gafanhotos, que ele foi parar no misterioso mundo de Don't Starve. Ele é em seguida visto em uma ilha deserta, com um cara alto e com jeito de ser o vilão da história falando com ele.

E a partir daí, você tem que começar a se virar naquela ilha deserta e CHEIA DE COISAS BIZARRAS em que PRATICAMENTE TUDO QUER TE MATAR. É sério, parece até a austrália. Tem uma planta carnívora que enche o chão de olhos, tem um pássaro pernudo com um olho gigante, tem árvores que andam, alces gigantes, porcos que falam (e ainda por cima errado) e peças de xadrez assassinas. Além, é claro, dos monstros feitos de sombra que vão aparecendo pra tentar te matar se você começar a ficar louco, e ainda por cima você não poder ficar no escuro, porque se não a Criatura da Noite vai te matar.
Além de sobreviver na ilha, você também pode escolher entrar no Modo Aventura, pra procurar pelo Maxwell. Você tem que achar a máquina que o Wilson construiu e ela vai te levar para um desafio em que você passa por 5 mundos diferentes até chegar ao Maxwell.
É claro que você também pode liberar outros personagens, como a Willow, o Wolfgang, a Wendy, o Woodie, etc. Sim, o nome de todos começa com W, menos o do Maxwell (que se for parar pra pensar é só um W de cabeça pra baixo). Mas só o Wilson e o Maxwell tem uma história, e a história do Maxwell é secreta.
O que me interessou nesse jogo foi justamente isso. Histórias secretas. Parece tão simples quando você vai ver, mas se você resolver pesquisar, você vai achar TONELADAS de histórias escondidas sobre o jogo e o que aconteceu para o Maxwell se tornar o rei daquele mundo distorcido e cheio de monstros. E eu, como sou uma pessoa nem um pouquinho curiosa, nem ligo pra histórias nem nada, resolvi descobrir todas elas. E foi assim que eu comecei a minha fanfic de Don't Starve, "Archipelago Insanity". Porque depois daquilo tudo, vocês me conhecem, eu tive que escrever alguma coisa. xD Pra quem quiser ler, o link tá no fim da postagem.
Eu aconselho insanamente que vocês joguem esse jogo, de preferência à noite e usando fones de ouvido. Porque ele é realmente muito legal! *w*
Vou deixar vocês aqui com uma fanart, porque as fanarts desse jogo também são outro ponto muito legal.
Durma bem, Wilson, com essas sombras demoníacas rastejando na direção do fogo para te deixar no escuro.

E FOI ISSO, GENTE! Essa postagem acaba por aqui. Beijos para todos vocês e tenham um bom final de semana! Até mais!

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Bônus: Vídeo da história do Wilson: https://www.youtube.com/watch?v=N0QhvmisGWU